quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Impressora de Água


terça-feira, 27 de setembro de 2011

RGB e CMYK. O que são e quando usá-los?

Sua cabeça dói só de pensar em RGB e CMYK? São siglas em grego pra você? Seus problemas acabaram, chegou o super-hyper-mega-blaster “manuel” sobre o assunto:
Tentarei ser o mais didático possível ok?
RGB e CMYK são siglas que representam espaços de cores. ÓÓÓÓÓÓÓ…
E o pentelho lá do fundo pergunta:
- Tio, tio… cores? Mas que cores? Tipo as cores do arco-íris?
Sim e não. Na verdade RGB são apenas 3 cores enquanto o CMYK são 4 cores. As 3 cores do RGB juntas podem gerar milhoes de outras cores secundárias, o mesmo acontece se misturarmos as 4 cores do CMYK.
E a menininha com a chupeta na boca pergunta:
- Xup Xup Xup Xup? (legenda: Mas por que existem esses dois tipos de cores?)
Para complicar nossa vida ;D. Mas é simples saber a diferença e quando utilizar cada um dos tipos de cores.
Vamos entender melhor cada uma dos dois tipos.
RGB – É formado pelas cores RED, GREEN & BLUE (VERMELHO, VERDE & AZUL). É utilizado em aparelhos eletrônicos que emitem as cores através de equipamentos elétricos, como os televisores, monitores, ipods, celulares etc. Esses equipamentos não conseguem produzir 4 cores do CMYK.
CMYK – É formado pelas cores CYAN, MAGENTA, YELLOW & BLACK (AZUL CALCINHA, ALGO QUASE ROSA, AMARELO & PRETO). Este formato de cor é utilizada para impressões em gráficas rápidas, gráficas com fotolitos e outros tipos de impressões.
Portanto, um trabalho para ser impresso em gráfica deve ser finalizado em CMYK. Vai fazer algo pra internet? Não tem conversa, é RGB.

Observe a imagem abaixo:


Nela é possível notar que uma é o inverso da outra.
No RGB se você retirar as cores obtém o preto e, ao adicionar todas as cores, obtém o branco.
Já no CMYK funciona ao contrário. Ao adicionar as cores elas irão somar e a adição de todas as cores terá o preto. Olha a lógica disto: Você tem guache e está jogando tinta num papel. Se você jogar várias tintas diferentes em um mesmo local e misturá-las. O que vai acontecer? A cor final será preta.
E como eu disse anteriormente, o CMYK é utilizado em impressões, ou seja, com tintas…
Ficou simples? Vamos ver se você entendeu:
  1. Você tirou uma fotografia com sua camera digital, e vai tratá-la no photoshop, ela está em qual formato de cor?
  2. Se você vai fazer um layout para um site, qual formato de cor deve ser utilizado?
  3. E se você vai fazer um anúncio para uma revista que será impressa em papel couchet 120g?
Respostas:
  1. Todas as câmeras digitais capturam as cores no modo RGB.
  2. RGB.
  3. Em CMYK. Não importa o papel em que será impresso o material, o que importa é que será impressa.
Se tiver dúvidas, antes de finalizar o arquivo, vale dar uma ligadinha para a gráfica e perguntar qual tipo de impressão eles utilizam.
Separei também alguns links que podem te auxiliar no estudo:
Texto retirado do blog:  http://www.fernandopaes.ppg.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sucesso e fracasso público de logos redesenhados

O redesign de um logo pode ser algo muito complexo. A princípio, se algo não está quebrado, por que consertá-lo? Mas muitas vezes uma empresa quer mudar sua posição em relação ao mercado, então talvez mudar a identidade seja necessário. Vamos acompanhar dois cases de redesign – um que fez sucesso e outro que falhou miseravelmente.
O mundo hoje é mais rápido que o mundo de 20 anos atrás. As pessoas não tem a paciência de ficarem sentadas assistindo um seriado de TV de meia-hora e muito menos ler um livro. É por isso que o logo de uma empresa é algo importante. A marca tem dois segundos para ser reconhecida ou ser esquecida no multidão de marcas que nos afogam diariamente.
O logo é o centro da identidade da marca, e eventualmente vai estar impresso em tudo; desde canecas até mouse pads, sem contar os cartões de visita e seu próprio site.
Independente se você é uma empresa gigantesca com 20 membros só na diretoria que vai debater a escolha de uma fonte, dá pra criar uma identidade empresaria forte ou uma fraca. Ultimamente, tem havido alguns sucessos e fracassos públicos no mundo digital quando se trata de reposicionamento de marca.
Talvez um dos cases de maior sucesso na mudança de logo seria da americana Starbucks, a maior rede de coffehouse do mundo.
Com todas as mudanças de logo pelos anos, a Starbucks sempre foi bem sutil; pequenas mudanças que sempre foram feitas com o reposicionamento de marca em mente. A mudança mais recente é a mais notável. A Starbucks inverteu o esquema de cores e removeu o logotipo, focando na “sereia” da marca (deixando ela também mais “arredondada”) – uma jogada ousada que não poderia ter sido feito com vários anos de branding no bolso.


Evolução do logo da Starbucks
A empresa geralmente tem sido bem transparente em relação as mudanças na sua identidade, e as pesquisas envolvidas na mais recente alteração não foram poucas. Descobriram que logos mais arredondados apelam mais ao mercado asiático, que é para onde querem expandir nos próximos anos.
As mudanças no logo da Starbucks (e por conseqüência, na identidade) faz sentido. Não foi drástica, mas foi bem executada e bem pensada. E, como já falei, a Starbucks tem a lealdade devido ao branding bem feito para que não haja uma infelicidade generalizada devido a alteração drástica do logo.
Já a outra americana, Gap, a segunda maior varejista de vestuários do mundo, não se deu tão bem quanto anunciaram seu novo logo em outubro de 2010. Na verdade, se deram tão mal que voltaram ao seu logo antigo em pouco tempo.

“A Gap construiu uma identidade sólida desde seu início humilde em 1969. Então por que mudar a tipografia para Helvetica e inserir um quadrado desajeitadamente em um lugar aleatório?” – idsgn.org
Essa frase resumiu bem o que as pessoas pensaram do “logo moderno” da Gap – Helvetica e um quadrado aleatório. E para adicionar insulto à injúria, depois da péssima recepção do novo logo, a empresa ainda tentou utilizar do crowdsourcing para conseguir “alternativas novas e diferentes” para um novo logo. Ou seja, projeto especulativo.

A Gap estava praticamente pedindo para que designers trabalhassem de graça, o que não deixou uma imagem muito positiva (ou no caso, acabando com o pouco de imagem que eles tinham). A necessidade do redesign não fazia muito sentido (“por que consertar algo que não está quebrado?” alguns designers disseram) e o público demonstrou isso – por que mudar o logo de uma marca que está no mercado a muito tempo sem nenhum objetivo de reposicionamento? Não faz sentido.
Mais tarde, no mesmo mês, a empresa anunciou que estava retornando ao logo antigo. E quatro meses depois, o responsável pela alteração pediu demissão da empresa.
Mudar um logo não é tarefa simples: precisa ser algo bem pensado, pois até as mudanças mais insignificantes podem criar um rebuliço.