segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Como amar e continuar amando o que você faz


Se você ama fazer algo, seu trabalho será muito mais agradável. Agora, se você faz uma tarefa que não te apetece ou não te inspira, você acaba fazendo esta tarefa vagarosamente, e seu dia parece acabar muito mais rápido. Então, como amar (e, mais importante, como continuar amando) o que você faz?


Motivação é um fator determinante, e sem ele o seu dia torna-se lento e ineficiente.
Todo dia gastamos tempo fazendo tarefas que odiamos, as vezes necessariamente, outras não. Reduzindo a quantia destas tarefas, podemos gastar mais tempo fazendo algo que amamos. E fazendo isto, conseguimos trabalhar bastante sem ficar aquele sentimento de “Argh…trabalho…”.
Mas como descobrimos o que nos deixa motivado? Não é o que nos dá maior retorno financeiro ou mais clientes, e nem sempre é algo que fazemos bem. Qual a tarefa que você faz quando não tem o que fazer, que você não precisa ser forçado a fazer? Qual tarefa te deixa acordado até tarde da noite sem você notar? Isso é provavelmente o que você ama e o resultado que você procura é a sua motivação.

O perigo da rotina

O que mais gera aquele desgosto pelo seu trabalho é a rotina. Você sabe que precisa chegar no escritório todo dias as 8 da manhã, responder emails longos e chatos, almoçar ao meio-dia, responder mais emails chatos, codificar aquele site que é igual aos outros milhares que você já codificou, precisa tirar inspiração do nada para fazer um job e de noite você volta pra casa lembrando que você tinha tarefas pendentes que não fez hoje. 

Com o passar do tempo, essa rotina enche o saco.
O maior problema de trabalhar para uma empresa que não entende o que é ser designer é justamente não poder fugir muito desta rotina. Pra isso, precisamos usar nosso tempo livre. E se você nota que suas noites e finais de semana estão cada vez mais dedicadas ao trabalho que seu chefe te passou, talvez esteja na hora de procurar outro emprego.
Alguns escritórios criativos são bem mais liberais; você tem um determinado número de horas que precisa trabalhar semanalmente (ou seja, você pode faltar algumas horas de um dia desde que recupere em outro), tem acesso a diversões não relacionadas ao trabalho durante o horário de trabalho (vídeo-games, esportes ou exercícios em conjunto, etc) ou até mesmo pode ficar em casa e trabalhar de lá no dia que você não quiser sair. Isto ajuda muito a continuar amando o que você faz.

Mas voltando ao primeiro exemplo, nem sempre temos essa liberdade toda. Neste caso, procure ir ao cinema depois que sair do trabalho, passear no parque aos finais de semana ou fazer algo que você ame. Aproveite também para procurar outro emprego ;)

Procure sempre estar aprendendo

Designer tem sede por conhecimento. E se você não tem, você está na area errada.
Faça aulas, vá a palestras, leia livros ou escute podcasts de design. Faça coisas novas das quais você pode aprender algo. Tente melhorar 1% todo dia e você vai notar a diferença que isto fará no futuro próximo.

Socialize

Saia com outras pessoas que não fazem parte do seu círculo profissional. Vá a baladas, bares ou até mesmo visite aquele amigo que você não vê a algum tempo.
Escute as histórias de outras pessoas – muitas vezes, é através de histórias de trabalho de outras pessoas que você descobre que seu trabalho não é tão ruim assim. Isto serve também como motivação. Ou quem sabe você encontre outro trabalho que gostaria mais de fazer.

Dê um tempo

Seja 5 minutos, seja 5 dias, muitas vezes o que mais precisamos é de umas férias ou um tempo para estar sozinho. Viaje quando possível, nem que seja pra cidade mais próxima. Ou se você só tiver os 5 minutos, faça planos de viagem; procure destinos que você gostaria de conhecer, faça reservas, aprenda outra língua.
E se você não gosta de viajar, jogue algum jogo, leia algum blog de humor…qualquer coisa vale.
O importante é encontrar algo que te deixe animado para continuar trabalhando, algo que faça você notar o valor do seu emprego e o amor pelo que você faz. E, como já falei, se você não ama o que faz, procure outra coisa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Para mais informações acesse o site:
ou ligue
7810-0826 / 9426-0856 / 8311-1614

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Design: não são os olhos, é o cérebro que vê...

Mesmo em uma mídia composta basicamente por textos, a linguagem gráfica se faz necessária. É ela a responsável pela perfeita comunicação entre o conteúdo da mensagem e seu público.
As várias etapas da construção de uma imagem visual já vem sendo estudadas há algum tempo por psicólogos e sua opinião é unânime: a visão não é uma percepção que ocorre por inércia, uma recepção de objetos e formas exteriores que se impõe em bloco a células visuais passivas.
O sistema que capta os fótons é necessário, sem dúvida, mas ele é insuficiente para induzir uma imagem das coisas que nos cercam. Para completar o processo é necessário uma atividade cerebral que transforme as informações implícitas em informações explícitas, um processo que converta descargas elétricas em imagens coerentes.
Os objetos e formas não chegam até nós como tais, são reconhecidos e reconstruídos por nosso cérebro, dotado de capacidade de análise, de síntese e de hierarquização. Não é o olho, mas sim o cérebro que vê.
Mas como o cérebro constrói uma imagem, a imagem daquilo que acredita estar ali, mas não está realmente?
Neste processo estão aparentemente envolvidas duas etapas. De um lado uma interpretação simbólica, que vai evoluindo em níveis cada vez mais complexos, de outro uma comparação ao que se entende como realidade.
A imagem global é construída em etapas sucessivas em direção a um nível cada vez mais alto de integração que proporciona uma imagem visual completa.
Uma sensação, uma simbolização, uma comparação, uma percepção e novas simbolizações em escala cada vez mais complexa. Estas são as principais etapas da atividade cerebral envolvida na criação da imagem. Nesta integração efetuada em bloco, conta mais o conjunto do que os detalhes que o constróem.
A nossa visão implica funções de análise, de reconhecimento e de reintegração num quadro familiar.
Esta comunicação sinestésica e subliminar que chega até nossos olhos através de cores, tipos, formas gráficas e estilos pode ser chamada de design invisível.
Esta linguagem explicitamente gráfica do design invisível pode ser considerada um dos objetos principais de construção e transmissão de uma mensagem.
É por isto que mesmo em uma mídia composta basicamente por textos, a linguagem gráfica se faz necessária. É ela que será responsável pela perfeita comunicação entre o conteúdo da mensagem e seu público. [Webinsider]